Todos os dias eu via o sofrimento
e marcas da velhice estampada na face de alguém,
Ao nascer a natureza me expulsou
do útero materno para a vida
Eu chorava e alguém se alegrava com isso.
Ao morrer retoramos a um útero
frio de um caixão.
Não chorei, mas alguém chorou por mim,
Mas eu ainda deitei minha cabeça sobre a água
Alguém está perto de mim?
Alguém irá levar-me de volta?
E se eu chorei, minha mãe não estava
lá para ver minhas lágrimas se indo junto a chuva.
Eu gritava, mesmo sem voz,
Eu sorria, mesmo chorando,
Eu ajudava, mesmo precisando de ajuda.
Mas eu precisei levantar-me
de onde eu estava deitada,
Para voltar a seguir minha jornada.
Mas eu ainda sim bati na porta,
mesmo sabendo que
NÃO HÁ NINGUÉM EM CASA...
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