sexta-feira, 27 de abril de 2012

Eu Posso



Eu posso chorar, mas quem irá notar que minhas lágrimas são de dor?
Eu posso gritar, mas quem saberá que meus gritos são pedidos de socorro?
Eu posso correr, mas quem irá acreditar que estou correndo atrás do tempo perdido?
Eu posso rezar, mas quem confiará que em preces pode um destino mudar?
Eu posso me esconder, mas não irão me encontrar
Eu posso dormir, mas ninguém ira me acordar.
Eu posso dançar, cantar! Mas quem irá me aplaudir?
Eu Posso me deprimir, mas quem irá me salvar da solidão?
Eu posso pular no abismo, mas quem criará asas para me salvar?
Eu posso fechar os olhos, e ver uma luz...A luz que cobre a mais inocente criatura....Um anjo!!!



Até Logo



Até logo, será a minha última palavra.
Palavra onde não vejo significado algum. 

Me sinto só neste mundo repleto de insanidade. 
Ao me deitar, olho- me no espelho, não vejo meu próprio reflexo.
vejo apenas vultos da solidão.

Minha alma chora pedindo descanso, 
mas meu corpo não me obedece...

Vejo minha vida passando diante dos meus olhos,
olhos que já cansaram de chorar por almas que já se foram,
e almas que ainda se vão.

Lágrimas caem e escorrem em minha face.
Sangue que jorra dos meus pulsos.
Tristeza que destrói minha alma.

  Um adeus para esta vida,
e um Até logo para a outra ! 




(Autoria de : Milly Manson )



Chuva Gelada


  Chuva gelada caindo sobre a pele delirante.
  Noite escura sem luar, solitária e gelada.
  Angustia sufocadora pairando na imensidão celeste.
  Transformou minha ilusão em nada.
  Desiludida, com coração petrificado.
  Melancólica dor no pulsar do coração.
  Vivendo para ser condenado.
  Tendo enfrentado a punição.
  Espero infinitamente na esperança falecida
  Tenho uma nova idéia decadente de uma antiga vida,
  E a chuva caindo infinitamente daquele olhar
  Ajuda-me a fazer esta chuva então parar
  Caminhando sobre a tempestade, sinto na pele esta chuva
 Ouço anjos chamando por mim, uma voz tão doce que machuca.
  Uma criança inocente caminhando pela noite perigosa
 Carente de um luar sentindo na pele a esperança que sufoca.